Biblioteca Municipal de Sever do Vouga

Capa    
TÍTULO/RESP.:

Aprender a dizer não! : conselhos aos pais / Patrick Delaroche; trad. Maria Laura Matos, José Maria Silva

Autor(es):

Delaroche, Patrick, pedopsiquiatra, psicanalista e autor (Paris, França), 19??-Matos, Maria Laura, professora e tradutora, 19??-, trad.Silva, José Maria, professor e tradutor, 19??-, trad.

Publicação:

Lisboa: Terramar, 2001

Desc.Física:

202 p.

Notas:

Tít. orig.: Parents, osez dire non!



"Muitos são os pais que, na sua prática quotidiana de lidar com os filhos, não sabem ou não são capazes de adotar a melhor atitude quanto a permitir ou proibir determinada ação.

Mas será mesmo necessário proibir isto ou aquilo? O que é que se deve recusar? Qual a melhor atitude dos pais perante as transgressões dos filhos? Todas estas dúvidas correspondem a questões centrais no relacionamento entre pais e filhos. Estas e muitas outras são esclarecidas pelo autor, neste livro de grande sentido prático.

O Dr. Patrick Delaroche é médico psicanalista. Publicou já diversos livros em França, com destaque para a presente obra. Na sua opinião, a criança tem necessidade de saber que há limites para o seu comportamento; e os pais que tudo consentem, que não são capazes de dizer «Não!», quando é indispensável fazê-lo, acabam por prejudicar os próprios filhos, pois provocam-lhes uma perda de referências que seriam fundamentais no seu futuro." (Terramar, contracapa)



"A criança precisa de limites para se construir. Esta evidência parece pouco discutível e todavia, nós, clínicos, verificamos cada vez mais as dificuldades que os pais têm em opor-se aos filhos. Ora, os filhos não querem nem podem reclamar punições: é uma reação muito humana. E, no entanto, traduzem esta carência educativa em toda a espécie de manifestações. Umas são claras para todos, exceto por vezes para os próprios pais: falo das provocações de toda a espécie. As outras são-no muito menos, e cabe ao clínico decifrá-las: é toda a gama das agitações ou mesmo das perturbações mais graves do comportamento.

[...] Ora, é preciso dizê-lo bem alto, a educação não é, ou antes, não deveria ser uma aposta política. A autoridade parental não é de direita nem de esquerda, e a família não é uma questão de (pseudo) democracia. A nossa opinião pessoal forjou-se graças ao que se chama a clínica, ou seja, o estudo mais objetivo possível dos comportamentos, dos discursos que os sustentam e, sobretudo, da sua evolução, graças a um recuo de mais de vinte e cinco anos.

[...] a criança precisa de infância; aliás, uma maturidade demasiado grande pode esconder uma carência afetiva. Ela precisa de pais que ocupem o seu ligar de pais. É mesmo em função disso que ela aprende a desejar."
(Delaroche, 2001, p. 5, 6)
Crianças agitadas que perturbam a turma e preocupam os pais ; A proibição é uma necessidade ; Aprender a punir ; A autoridade é necessária ; Pais : a partilha das tarefas e dos papeis ; A autoridade e a estrutura familiar ; As dificuldades em fazer-se obedecer ; Sexualidade infantil, adolescência e masturbação ; A separação dos pais e a autoridade parental ; O padrasto, a madrasta : a sua autoridade na família : filiação genética e filiação psicológica ; Família : autoridade e afetividade ; Família : o erro e o sentimento de culpabilidade ; A proibição, a educação e a transmissão familiar ; A criança bem educada ; Erros educativos ; A aprendizagem, a família e a escola ; A violência na escola ; O direito, a família e o estado : maus tratos físicos e psíquicos : incesto : Complexo de Édipo ; Justiça, pedagogia, psicanálise ; Quando a adolescência chega ; Poder dizer não à criança adotada

Assuntos:

Adulto
Parentalidade positiva
Psicologia infantil
Psicologia da adolescência
Separação e divórcio -- Aspetos psicológicos
Família -- Aspetos psicológicos

Classificação:

159.922.7
159.922.8

Grupo Registos:

CIRA

Monografias  
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