Notas: | Tít. orig.: Detransition, baby.
"Reese, uma mulher transgénero, tinha quase tudo: uma relação amorosa com Amy, igualmente trans, um apartamento em Nova Iorque, um emprego que não odiava. Tinha conseguido juntar o que as gerações anteriores de mulheres transgénero só conseguiam sonhar ter: uma vida de conforto mundano e burguês. A única coisa que faltava era um filho. Mas quando Amy reverteu a transição de género, voltando a ser Ames, tudo se desmoronou. Agora Reese está presa num padrão autodestrutivo: procura evitar a solidão envolvendo-se com homens casados.
Ames também não está feliz. Pensou que o facto de destransicionar para viver como homem lhe facilitaria a vida, mas essa decisão custou-lhe a sua relação com Reese — e perdê-la significou perder a sua única família. Apesar de o seu romance ter terminado, ele anseia por encontrar uma forma de voltar para ela. Quando a chefe e amante de Ames, Katrina, revela que está grávida do bebé dele — e que não tem a certeza se quer ficar com ele — Ames pergunta-se se esta é a oportunidade por que tem estado à espera. Poderão os três formar uma espécie de família pouco convencional e criar o bebé juntos?"
(Aurora, contracapa)
Nesta estreia fascinante, perspicaz e muito divertida, Torrey Peters traça um retrato inesquecível de três mulheres, transgénero e cisgénero, que se debatem com questões de maternidade e constituição de família. Destinado a ser um clássico do século XXI, «Destransição, baby» vai definitivamente mantê-lo acordado até tarde e pode destruir o seu clube de leitura, mas no bom sentido."
(Andrea Lawlor, badana) |